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Quando agora republico o meu diário de há vinte anos (o tal Miniscente off-line antes ainda de o ser), verifico que aquela linguagem é já a linguagem de outra pessoa. No entanto, sinto uma certa ternura pelo modo como as coisas se relatam e enunciam. A identidade anda por esses limbos incertos: ela é não tanto a ternura, mas talvez sobretudo o seu reconhecimento. É por isso que a autenticidade vale pelo modo como a nuvem permanece no céu: como se fosse imutável. Ainda que o seja apenas por breves, brevíssimos momentos.
Quando agora republico o meu diário de há vinte anos (o tal Miniscente off-line antes ainda de o ser), verifico que aquela linguagem é já a linguagem de outra pessoa. No entanto, sinto uma certa ternura pelo modo como as coisas se relatam e enunciam. A identidade anda por esses limbos incertos: ela é não tanto a ternura, mas talvez sobretudo o seu reconhecimento. É por isso que a autenticidade vale pelo modo como a nuvem permanece no céu: como se fosse imutável. Ainda que o seja apenas por breves, brevíssimos momentos.