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O mundo surge-nos muitas vezes como uma espécie de movimento duplo e quase natural de convergência e divergência de intrigas ("intriga" no bom sentido da 'trama', ou da 'teia'), daí a necessidade quase genética de narratividade. 
É esse também o esteio do blogger: narrar enredos acessórios e enunciar dúvidas, quando não semear asserções através da linguagem com que nos inventamos nesta comunidade onde o possível é sempre virtual (ausência com leme nostrum). 
Talvez a poética seja o simples resíduo que fica alojado a um canto de todas as histórias que correm e que, por isso mesmo, permanecerá a brilhar na passagem da grande carruagem do tempo. 
Sacralização idiota? Possivelmente.
 
 
