sexta-feira, 14 de outubro de 2005

Novo Folhetim no Miniscente (act.)
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Em Julho de 2001, saía o meu sétimo romance, O Trevo de Abel. Um número que prometia, embora a aposta comercial acabasse por revelar-se das mais funestas que já conheci em todos os meus livros. Acontece. Não sei se o romance pagou pelo ruído estival, se foi por outros motivos. Pouco importa. Até porque, hoje em dia, um livro é visto pelos editores como um produto que dura uns curtíssimos meses.
Para remar contra essa maré compulsiva e devoradora - mais uma grande utilidade da blogosfera -, decidi agora transformar o texto original de O Trevo de Abel num novo folhetim do Miniscente.
Ao contrário dos dois folhetins anteriores, este partirá de um texto já fixado e terá a duração certa de 43 dias (uma curta abertura mais 42 capítulos). O romance divide-se em três partes : "O tempo de Adão", "O tempo de Caim" e "O tempo de Abel" e narra, muito sucintamente, a história de um homem aventuroso que vive três vidas.
Não farei mais comentários ou apresentações. Mas já sabe, caro leitor: a partir de hoje (ver post em baixo), e dando algum sentido ao tempo de recolhimento outonal, fique com O Trevo de Abel. Peço-lhe - também a si, caro blogueador - que contribua, na medida do possível, para difundir a inciativa. Obrigado.
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P.S. - Em Dezembro do ano passado, publiquei no Minitempo (o blogue subcutâneo do Miniscente que, em breve, terá novo fôlego) a minha adaptação do romance O Trevo de Abel a peça de teatro. Qualquer grupo de teatro poderá consultar a versão aqui. Eu estou cá para acertar o que for preciso. Devo dizer que há já quem esteja (apenas) vagamente interessado.