domingo, 4 de setembro de 2005

Ver o rio e o país de muito alto

Já não vou a Viana do Castelo desde a excursão de finalistas do meu liceu (imagine-se que a viagem se realizou algures na Páscoa de 1971). Mas creio que esse terrível demónio designado por "prédio Coutinho" ainda não havia sido semeado na cidade. Agora parece que o Polis tem dinheiro que baste para o demolir em condições ditas convenientes. Para além da óbvia economia da operação, sobretudo nos tempos que correm, o "prédio Coutinho" vai tornar-se, seguramente, no bode expiatório do regime. Por uma simples razão: em coerência com este singular Polis vianense, Portugal deveria ter orçamento que permitisse também demolir boa parte da Buraca, da Maia, da Reboleira, da Trofa, etc., etc., etc., para além da miríade de torres que abunda em Esposende, na Póvoa, em Armação, na Rocha, em Albufeira, etc., etc., etc..
Portugal continua a ser um país de grandes feitos! Abaixo o "Coutinho"!