quinta-feira, 19 de maio de 2005

Tratado Constitucional

Estou a reflectir, a decisão não me parece fácil - sou sincero. Há grande complexidade no que rodeia o texto, nas implicações do texto e no próprio texto. Estar-se dividido é sinal, não de prudência, mas de involuntária "sageza". Deixem-me persegui-la por uns tempos. Enquanto tiver tempo, darei tempo a esse tempo de busca. Até tomar partido. Um dia, hei-de acabar por fazê-lo. Por isso não corro entusiasmado em direcção ao bem intencionado Sítio do Não. Para os que estão como eu aconselho uma leitura atempada e lenta do texto. Aqui.
Contudo, eu creio, desde já, que o pós-09/11 nos recoloca na urgência do entendimento da Europa no seio das coordendas ocidentais e atlânticas e, ao mesmo tempo, no âmbito dos desafios globais que as novas realidades hipertecnológicas e do conhecimento obrigam. Estes dois eixos, um civilizacional e defensivo, o outro próprio das flexibilidades das redes mundializadas constituem pontos de partida para uma argumentação que irei tentar desenvolver.