quarta-feira, 1 de dezembro de 2004

Um homem é um homem

O post anterior foi eminentemente profético (escrito num cibercafé junto ao S. Carlos, às 18 h. de ontem, Terça-feira). De facto, a crise já estava ultrapassada àquela hora e só faltava Sampaio fazer a vontade de que Santana fazia feericamente eco, desde o início do passado Verão. Depois de tanto divertimento e de sucessivos e ininterruptos dislates de todo o tipo, só se esperava um Natal prolongado a culminar com uma grande campanha alegre em Fevereiro. Portugal gosta destes artifícios e destas soluções tonitruantes. Santana também. E Sampaio sai da presidência a dizer que é um homem. E Sócrates já pensa vitoriniamente no governo (estou, no entanto, de acordo com um detalhe: não ponham lá os Tó Zés Seguros - mas haverá algo mais além disso?). Bem, pessimismos de lado e falando agora a sério, devo dizer que o Miniscente acabou de fazer doze anos de idade. É fácil fazer contas: se o Pedro disse que ia governar até 2014, isso significa que dentro de dois meses terão passado dez anos; ora, se o Miniscente já tem um ano e meio... como dizia Guterres... "é fazer as contas".