domingo, 4 de julho de 2004

Prognóstico

A vitória da Grécia teria uma séria vantagem: diminuir a corrente de barulho junto à janela do meu quarto. Tirando isso, é tudo uma questão de continuar a sorrir com as parábolas e metáforas dos jornalistas desportivos que descobrem na actual saga do Euro a reinvenção do "undívago Tejo" de Camões, tal como Garrett o escreveu: "Doutos e indoutos com geral aplauso/ Viram do novo Homero o canto insigne/ Que à pátria glória monumento augusto/ Sublime erguia. Soa o brado ingente/ Já pela Europa; e o nome lusitano/ Ao nome de Camões eterno se une". Quanto ao resto, venham os vinte e cinco estados e escolham. Eles nunca falham.