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Cada vez que agora ouço a Teresa Salgueiro e os Madredeus, mais enfadado me sinto com aquela voz e com aquela sonoridade. Sonolência soporífera. Parece latido de bâmbi em campo de gelo quebrado, parece uivo de panda em cofre quase furado, parece silvo de pavão em fadário meio apagado. E eu que pensava que o meu cansaço se limitava aos pobres diabinhos barbudos dos Onofres (dizem-me que o José Mário Branco quis ironizar! Pior a emenda que a chatice do soneto, digo eu).