segunda-feira, 2 de fevereiro de 2004

Quantas vezes hoje

Nuvens baixas, a rua vazia e o cão em diagonal a desenhar a invisível saga da manhã com passos desacertados e o focinho encostado à raiz do asfalto. Bons augúrios. Como se fossem pegadas no meio de um deserto onde a areia vermelha se confundisse com o céu em chamas. Vestígios do presente, apenas isso.