quarta-feira, 25 de fevereiro de 2004

Lua que te quero perto

E há dias em que se fica despalavrado. Dois meses após o Natal, já as pontes e os feriados aparecem a esvaziar as cidades e a distribuir por estradas e restaurantes uma miríade de famílias em crise e em simultâneo investimento na gritaria, no gasto e no gesto ostensivo. Não sei do que gosto mais, se da “água do Luso”, se do “Português Suave”, se do que é “Nacional é bom”, se do carácter pindérico dos carnavais portugueses que passam nas televisões. Mas ele há dias em que a lua é quem mais ordena. Devia ser assim.