Ei-lo:
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Com ou sem nuvens, ela está lá. Apesar desse imenso prazer (ver e rever a lua), hoje recomeçaram as aulas e as leituras entre mil tempos mortos e esse ponto morto que delimita sem fronteiras certas o ritmo do quotidiano. E o carro para a frente e para trás à procura de um destino. À procura de um sentido.
Em Fevereiro, vou ter muito para escrever. Os planos de viagem começam a ditar-me alguns horários, alguns desejos sob a forma de ocupação física do tempo. Até lá, fiquemo-nos pela contemplação da noite. A noite do verdadeiro Inverno.