domingo, 16 de novembro de 2003

Excesso

Abrem telejornais e as notícias da rádio, enchem destaques de jornais e títulos online. Não se fala de outra coisa, isto é, dos jornalistas portugueses. Não haja dúvida: não existe outro facto que possa ocorrer no mundo. Seja no Iraque, na Somália, na Geórgia, no Sudão, na Bolívia, seja em que continente for. Muito gostam os jornalistas de se constituir como notícia. Adulação narcísica e deformação óptica que quem pratica (porventura) não vê.
É essa, afinal, a invisibilidade das corporações.
O que não implica, com toda a sinceridade, que eu não sinta solidariedade para com a jornalista Ruela e para com todos os outros que andam meio perdidos entre as chefias inglesas e o amadorismo luso e desenrasca.