quarta-feira, 15 de outubro de 2003

Felizmente há luar

Felizmente, existe uma certa intemporalidade que resiste ao pasmo em que caiu a vida política portuguesa há cerca de uma semana.
Demasiadas euforias, demasiado folclore, inusitadas causas, inusitados manifestos.
Há imagens e músicas lunares que nos olham de cima e que aconselham o silêncio como um via por vezes a seguir.
Na falta de melhor, há momentos na vida em que o silêncio deveria ser uma causa.
Faria bem a todos.