sábado, 27 de setembro de 2003

I love jornalismo (rrr)

O corporativismo em Portugal é como geleia. Espalha-se com doçura, alarga-se com invisibilidade nas papilas gustativas e toma impiedosamente conta de todo o gosto sem que os indígenas dêem por isso. Quando a corporação é formada pelos que, por profissão, falam dos outros a coisa torna-se ainda mais espessa e perigosa.
É a chamada doença da objectividade. Ou, melhor dito, o chamado tabu do reviralho.