segunda-feira, 17 de janeiro de 2005

Revista brasileira - 1

Alexandre Soares Silva:
"A pergunta não é que Deus é esse que permite o maremoto na Indonésia. A pergunta é que Deus é esse que permite que tantos blogueiros brasileiros sofram tanto com o maremoto na Indonésia."
Aldir Blanc:
"Coltrane, morto, tem infinitamente (êpa!) mais a dizer que nossos espertíssimos sambolas e sertanojos."
Paulo Bicarato:
"Projetos existem, mas efetivamente nada saiu do papel: tapumes ordinários ocupam os lugares das antigas portas de madeiras nobres; relógios, equipamentos e mobílias desapareceram; telhas e detalhes arquitetônicos esboroam-se a olhos vistos. O luxo dos nobres passageiros e a riqueza do café deram lugar aos mendigos e desocupados."
João Paulo (is on the table):
"Fim de semana é quando a gente vê estrelas. Este fim de semana quero com muita espuma. Merecida espuma. Aquela coisa fútil e leve."
André Leal:
"Ainda bem que a geração cabeçuda de 1968 lutou por um direito que eu vou exercer agora."
Marina:
"Hoje (ontem) fui até Ipanema, parecia que eu estava no centro do inferno. Soprava um vento forte e fervendo. Comprei um biquini bonito para as férias e uma calça bem fina (crepe?) com a mesma estampa. Ficou bem bacana, amor à primeira vista."
Marcelo V.:
"Estamos aqui mais para falar de cinema do que de política (embora a política, no fundo, esteja praticamente em toda a parte). Desconsidero totalmente opiniões do tipo "o projeto do PT não passa de ascensão social" ou afins, que andei lendo por aí, em especial a respeito de "Entreatos". Não torço nem pra clube de futebol, muito menos pra partido político. Se nem quando eu era do movimento estudantil, trabalhava na UNE e estava envolvido em política até os lóbulos auriculares eu sequer cogitei me filiar a uma sigla (não dizem que jornalista não tem amigos? Pois jornalista não deve ter é partido)..."
Eliane Stoducto:
"Que lástima... Estou velha, arcaica, senil como o vinil dos nossos embalos de sábado e sexta-feira à noite...O vinil que contava nossas histórias pessoais e passionais, com a faixa arranhada e gasta - quase furada - de tanto ouvir quando se chegava em casa de porre depois de ter perdido o suposto grande amor... Aquele, do qual conhecíamos os arranhões e cicatrizes, se foram... E hoje eu choro a perda dos velhos vinis com suas heranças, histórias e legados febris."