segunda-feira, 29 de dezembro de 2003

Para Já

Estou a ler o Boa Tarde Às Coisas Aqui Em Baixo e creio que o jogo entre as descontinuidades discursivas, a polifonia explícita e o poder das imagens tão próprio do António Lobo Antunes já foi melhor no Manual e no Não Entres Tão Depressa Nessa Noite Escura. Não sei, falta-me ainda devorar mais de metade. Para já é o que há a dizer. E é pouco. O ideal, nestes casos, é mesmo o silêncio. Pelo menos, quando é possível silenciar a exaltação. O que nem sempre é fácil.