quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Cerveja e literatura - 40

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"Não é apenas na língua holandesa, já se sabe, que a cidade checa de Pilsen gerou uma designação líquida para a cerveja. Para muitas cervejas. Marguerite Duras também recorreu a essa liquidez insinuante:
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“Tínhamos falado deles, daquela gente do bar. Tínhamos dito: Ela está tão perto da morte. É ele que vai ficar sozinho. A patroa foi ter com eles. Serviu-lhes uma Pilsen preta e um bourbon. Disseram qualquer coisa um ao outro e sorriram e olharam para a sala onde se encontrava a filha da patroa.”
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(Marguerite Duras, Emily L., tradução: José Carlos González; Livros do Brasil, Lisboa, 1988, p. 5)