segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Cerveja e literatura - 28

e
E quando em África, há mais de trinta anos, as tampas de cerveja agitavam a intriga:
e
“Perdeu-se.
Havia fixado o caminho para voltar, mas as paliçadas de caniço repetiam-se tão iguais que ela se desorientou.
Acabou por perguntar a uns miúdos que jogavam tampas de cerveja nuns buraquinhos feitos simetricamente na terra, uns de cócoras, outros sentados. Um deles, o que jogava na altura, apontou para um charco de água suja, onde uma pata e seus filhotes se banhavam precariamente, e disse:
– Chega ali e vórta pra cima.”
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(Matilde Acciaiuoli, Amor em Casa de Joana em O Homem da Cesta Verde, Edição de Autor sem mais referências, 1974, p.103)