quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Cerveja e literatura - 4

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Mais uma espera tensa. Enquando Claude tenta desesperadamente (e em vão) contactar Joe Donovan, vai escutando a rádio e é então que a imagem da cerveja parece cair do céu. Patricia Highsmith cobre de negro os horizontes rápidos dos seus contos e tudo neles parece, de facto, bater certo até ao precioso nível da fermentação:
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"Ventos frios do Canadá estão a caminho e, quando chegarem, esta massa de calor que tem estado a pairar sobre Nova Iorque durante os últimos seis dias..., rapazes! Será então que suponho que a maioria dce vocês exclamará: "Que alívio!" E suponho que irão logo ao frigorífico buscar uma garrafa da melhor cerveja-glu-glu-glu... americana..."
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(Não se Pode Confiar em Ninguém em O Álibi Perfeito, Biblioteca Visão, Lisboa, 2000, p.39)