quinta-feira, 24 de agosto de 2006

Férias - 66

Neste quase último mês de férias, li Houllebecq (Quase uma Ilha), Rushdie (Shalimar o Palhaço), Coetzee (O Mestre de S. Petersburgo), Banville (O Mar), Kundera (A Ignorância) e acabei hoje mesmo um óptimo McEwan (O Fardo do Amor), cujos méritos advêm da arquitectura do plot e da engrenagem ficcional que faz revolutear factos e situações inauditas. Tudo começa com um incidente puro e duro de onde depois emerge a força dos mal-entendidos e a singular inverossimilhança de um psicopata. Talvez o final pudesse acusar uma toada um pouco mais abismada, ou tão-só inesperada.
(24/8)