Autárquicas - 4
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Mark Power
Mark Power
A transmissão em directo do discurso de Valentim Loureiro mostrou ontem um homem que podia ter saído dos fascismos dos anos trinta: foi o modo tumultuoso e irascível como pegou no microfone, foi o acenar turbilhonado das mãos, foi a enfatuação rouca da voz, foi a ameaça latente e ruidosa e foi ainda o crispado espírito de vingança claramente ostentado. Nada nem ninguém evidenciaria naquela presença um discurso de vitória democrática, onde o que está em causa é a pluralidade, a opção, a tolerância e a colegialidade entre pares. Um sinal dos tempos a reter.
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P.S. - Mal vai Jorge do Coelho e o PS se apenas vêem nestas manifestações o que lhe convém (isto é, acabar com as listas de independentes por conveniência própria e partidária) e não o que elas realmente significam para a liberdade e para a democracia.