quarta-feira, 13 de abril de 2005

Fumo (quase) branco

Quando chegou a Roma, disse que bastariam três dias para que o fumo branco aparecesse na Praça de S. Pedro. É dado como possível “bridge candidate” entre católicos e também no site de apostas, “Oddschecker”. Mas o mais curioso é o que agnósticos e ateus escrevem na sua publicação “About”:

Jose Da Cruz Policarpo is not well known because he has spent most of his life working in Portugal. He is, however, evidently popular among the cardinals and this means that he may have a chance at winning - especially if the cardinals wish to elect someone that isn’t an “expected” choice by outsiders.”

Sobre esta capacidade que um pequeno país, como Portugal, pode ter para estabelecer mediações entre gigantes na cena internacional (o caso Barroso e o possível caso Guterres inserem-se neste novo campo de possibilidades), escreve-se num site da Flórida (Mydd):

A teologia moderada (de D. José Policarpo) impressionou outros cardeais na Europa e na América Latina, onde um prelado português pode servir de elo de ligação entre os dois continentes.”

Dizem, que o grande contra de D. José Policarpo tem um nome: ser um fumador compulsivo. De facto, nos tempos que correm não pode haver coisa mais teologicamente incorrecta.
Fumo, só branco. Alvíssimo.