quarta-feira, 9 de fevereiro de 2005

Órbitas



Um poema tem muitos fins e muitos desses fins pululam fora do território do poema.
Fundem-se esses fins, perversamente, noutros labirintos. Um poema é, pois, infiel. Por natureza.
Eis o poema que há muito se escreve por estas terras azuis e belíssimas.