segunda-feira, 21 de fevereiro de 2005

O que sobra às cinzas (Act.)

O importante na maioria absoluta do PS é não ficar preso à retórica do BE/PCP. Sócrates terá que fazer contas e seguir em frente. Sem esquecer que há pares, é certo, mas levando apenas à prática o que se propôs de facto levar à prática. Sem se ir embora, sem dar continuação ao fantasma das fugas e repondo a noção material do cumprimento dos ciclos politicos. Hoje em Portugal, terá que haver alguma obstinação e até alguma indiferença ao ruído para se fazer o que é normal, por exemplo, em Espanha.
Isto não impede outras incertezas (ver posts em baixo e lembrar a quase ausência de euforia que ontem percorreu as ruas).

Actualizando: tive a ligeira sensação - isto é uma ironia - de que Sócrates não foi capaz de fazer aquilo a que se chama "um discurso de vitória".