domingo, 30 de janeiro de 2005

Júbilo

O que se passou hoje no Iraque é profundamente encorajador e, de certa forma, inesperado. Em todo o mundo, muitos terão praguejado para que tudo corresse mal. Há alturas em que o paradoxo põe lado a lado o hiperterrorismo e as contraculturas que respiram o privilégio da liberdade sem que, de todo, o valorizem.
Hoje respirei fundo e fiquei feliz. Descomplexadamente feliz. No entanto, estas eleições são o início. Um puro início da segunda fase de um longo processo.
Mas nunguém poderá dizer que foram uma "farsa". Para além de falso e de rotundamente desonesto, era esse argumento que a al-Qaída mais gostaria de ouvir. Mas não ouvirá.