terça-feira, 26 de outubro de 2004

Ilusionismos - 3

O fim, mais do que um ponto absoluto, foi quase sempre representado como um tornar-se em qualquer coisa. As últimas etapas das escatologias e das ideologias consubstanciavam a própria perfeição como uma espécie de relato de outra vida que se auto-regularia, dilatando, de certa forma, o tempo efémero e sempre conturbado do presente.