segunda-feira, 9 de agosto de 2004

Ficcionalidades de prata -1


(Estudo de movimento, Rudolf Koppitz, 1926)

Três estrelas e um astro branco quase sem destino. Um corpo é um porto de finalidades. Onde colocá-lo e como descobri-las?
São perguntas que me auscultam enquanto encaro a via láctea, nestas noites de bruma tão imprópria para Agosto. Por ora estou sentado. Mas nada disposto a traçar fins imediatos, a não ser os que recaem na inércia com que olho de novo para o céu parcialmente encoberto. Movimento em jeito de ânfora.