terça-feira, 25 de novembro de 2003

Marcas do vento

De novo a surpresa de um dia azul e ameno a prometer um caminho sereno em direcção ao solstício. Passei ontem o serão a escrevinhar em torno dessa abstracção chamada personagens em construção. Uma rima profunda, mas ainda sem aquela face clara que permite agir. Há um momento na escrita em que o presságio é a única pena que se agita e inscreve no horizonte. Entenda-se presságio como um oceano de prenúncios que escreve lendas e marca pontos em todos os lugares possíveis de um mundo que ainda não se sabe como esfera. As marcas do vento.