sábado, 8 de novembro de 2003

Barlavento

Parto para o sul. Algarve à vista. Construções na areia, andares e mais andares, cimento e luzes de néon apagadas em tempo de Outono já pródigo. O deserto e o turismo desvivido e de mãos dadas. Belo peixe, boas amêijoas e um sol quase altivo a espraiar-se nas rochas. Ficam as longí­nquas memórias de Teixeira Gomes, as traineiras imóveis e os olhos do meu sobrinho Zé-Zé a devorarem a via láctea.