terça-feira, 16 de setembro de 2003

De novo entre capítulos.

Regressei ao romance. Vou tentar acabá-lo esta semana. Parece sempre que falta pouco, mas, depois, lá aparece na berma de uma qualquer estrada perdida o nome da infinidade. Uma pequena flor que não tem fim. Há encantos assim, tão apelativos quanto ambíguos.
Aparecerei menos no MINISCENTE.

Ventanias locais: uma pequena história pessoal

Como diz o meu ciberamigo MacGuffin, também eu "teimo" em viver em Évora. Dou as minhas aulas em Lisboa e regresso à base. Entretanto, desde o início do ano passado que passei a assessorar, em tempo parcial, a área da cultura na autarquia (função não essencial ou principal na minha vida). Imagine-se, agora, que decido, em Julho passado, por puro gosto, criar e gerir uma espécie de blogue-fórum sobre as coisas locais da cidade (o Evorasim). Desde então para cá, sempre com pseudónimos, tenho sido alvo de chicana fulanizada como jamais pensei ser possível. Nunca imaginei que fosse tão fácil e mundano confundir-se a legitimidade da diferença política com uma excitada fúria contra (toda) a lógica do poder. O populismo mais redutor anda, de facto, aí à solta. E, para mais, num meio pequeno, como se torna fácil confundir funções e papéis desempenhados (sejam eles quais forem) com uma elementar iniciativa de mediação do debate público ! Enfim, para além do desabafo, decidi falar nestes factos e nestas "teimosias", aqui na intimidade do MINISCENTE, sobretudo porque me parece que a compreensão da democracia e do uso das liberdades ainda está muito longe, entre nós, de certos níveis de maturidade. E isso preocupa-me.
Já agora, aconselho a ler o texto do post abaixo publicado, de algum modo a versar o assunto noutra perspectiva.