Uma vez não são vezes
Uma vez, em Poitiers, um homem subiu a rua a correr. Entrou na estação e viu um outro homem que saía, apressado. Um correu atrás do outro. Era uma rua a descer e o tom do casario era acinzentado, informe, bordejado de hotéis com sinais luminosos já apagados. Fez-se manhã. De repente, vi uma ambulância e não consigo lembrar-me de mais nada. Só sei que foi em Maio de 1972. Na segunda metade do mês. E eu estava lá.