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terça-feira, 11 de janeiro de 2005

Não tinha nada que olhar

Num dia de chuva e céu muito carregado, passei pela frente da porta do meu vizinho. Não havia luz e a trovoada já ameaçava.
Olhei e vi que o meu vizinho segurava no ar a gata branca, branquíssima, que era, toda ela, naquele momento fulminante, uma rara mancha de luz no meio da mais misteriosa caverna.