dá por vezes o corpo como a música dá
a fonte
que não tem
e
a siflar anuncia
o secreto patamar
sem escadarias
e
e o vidro lentamente cose a sombra da calçada
escala a rua e verbera
a mansidão do eco
e
a siflar
dá por vezes a refeição do corpo a tangerinas
ávidas e depois esquece
a fonte
que não tem
e
a siflar anuncia
o secreto patamar
sem escadarias
e
e o vidro lentamente cose a sombra da calçada
escala a rua e verbera
a mansidão do eco
e
a siflar
dá por vezes a refeição do corpo a tangerinas
ávidas e depois esquece