Atmosfera quente na Póvoa. O calor de Inverno, temperado pela ameaça iminente de temporal. Nesta maresia de afectos se reencontram escritores há onze anos. Outros há menos tempo. Pelos corredores e passos perdidos passeiam-se jornalistas, editores, farejadores e olheiros da coisa literária. Diz que disse, ambiente cordial, conhecimentos rápidos. Um tempo quase fora do tempo. Bastante público, muitos lançamentos, alardes sigilosos. As mesas herdaram o prazer da palavra. E a névoa do que não se disse invadiu outras constelações. Por isso, houve – e há – sempre muito bar, muita confissão e muita noite. Elevadores de sonho. Foi assim na minha fugaz passagem pelo Corrente d´Escritas.
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P.S. - Já tenho um blogue com entrevistas (sobretudo) acerca de escrita criativa: aqui.