NCN
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O ruído quase abjecto que atravessa os comentários ao post anterior leva-me a tornar público mais algumas palavras da Clara Piçarra e do Miguel Sacramento, ainda no Nepal, mas com a memória cheia do que viram (com os seus próprios olhos) no Tibete:
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"Já fomos entrevistados pela TSF, Expresso e Público (pela Rádio Renascenca provavelmente hoje à noite). Amanhã partimos para a montanha para umas caminhadas incontactáveis. Depois continuaremos a Volta ao Mundo para o Sudeste Asiático. Tudo o que se passou no Tibete ficar-nos-á na memória. As imagens violentíssimas e não oficiais (vídeos e fotografias) que vimos já em Kathmandu presumo que nunca irão ser passadas para os olhos do mundo... Fica apenas o nosso depoimento."
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"Tenho uma pena desmedida do povo tibetano e chinês, mas fico feliz que em Portugal, pelo menos, se possa expressar a opinião. Quer sejam as do Luís que comenta no Miniscente ou totalmente contrárias. Acho que só isso mostra tudo."
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"Tenho uma pena desmedida do povo tibetano e chinês, mas fico feliz que em Portugal, pelo menos, se possa expressar a opinião. Quer sejam as do Luís que comenta no Miniscente ou totalmente contrárias. Acho que só isso mostra tudo."
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Continuarei à espera - serenamente - das próximas crónicas dessa longa volta ao mundo que se iniciou em Setembro passado e que já dobrou a América do sul, o Pacífico, a Austrália, a Nova Zelândia, a China e... como se sabe... o Tibete na chamada 'hora H' da barbárie. A liberdade é um bem tão precioso quanto, por vezes, demasiado invisível para quem nela respira. É esse o problema de quem não quer ver a realidade em nome de gramáticas, receituários e dogmas subterrâneos.