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Ao referir-se ao ornato de bronze das cadeiras, de onde sobressaem algumas folhas de parra nos “frisozinhos das bordas”, a senhora Verdurin afirmou: o “meu marido acha que não gosto de frutas porque as como menos do que ele. Mas não, eu sou mais gulosa do que vocês todos, só que não tenho necessidade de as pôr na boca, porque as saboreio com os olhos. De que é que estão rindo? Perguntem ao doutor, e ele lhes dirá se essas uvas me purgam ou não”.
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(Em Busca do Tempo Perdido - 1, No caminho de Swann, Livros do Brasil, Lisboa, s/d, pp. 208/209)