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Quando se escreve um post, há qualquer coisa que nos diz que o texto parece correr para fora de si, excerto de excerto de um outro texto sempre maior que neste se pressente ou prefigura (indução narrativa, “frame interpolation”?). É este pressentimento que faz de um post o misto de clímax e de simples apresentação de dados: as figuras sobrepõem-se, adensam-se como se ocultassem todo um plot e só se tornam presentes em efígie, de modo fugidio, e não em tratado ou em jeito de fôlego. A enunciação faz assim dos posts entidades interinas, passageiras, fugazes, como se cada um fosse afinal o nome de uma travessia entre margens que não existem.