Quando se trata do PCP, os registos apontam quase sempre para “irregularidades”, para “alegadas incongruências”, ou para “favorecimentos precipitados”, mas nunca, como em todos os casos do género, para “corrupção”. Por que será? Salvos raras excepções, o impulso dominante dos nossos media tende a escamotear os nomes, trocando-os pela imagem colorida que luz ao espelho: neste caso a sempre aclamada festa do Avante que aí vem para tudo esquecer (podia ter sido “doença prolongada”, ou “renovação partidária”, ou outra máscara retórica qualquer, não é?).