o Miniscente está a publicar uma série de entrevistas acerca da blogosfera e dos seus impactos na vida específica dos próprios entrevistados. O convidado de hoje é Carlos Zorrinho (47 anos, Professor Universitário e actualmente Coordenador Nacional da Estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológico).
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- O que é que lhe diz a palavra “blogosfera”?
Intuitivamente penso em rede e em vida, numa comunhão livre e simultaneamente inteligente e complexa, dada a infinidade de conexões possíveis. Por outro lado conduz-me a uma certa ausência de fronteira, mas ao mesmo tempo traduz um sentido de limite em continuo, associado ao próprio conceito de esfera.
- Seguiu algum acontecimento nacional ou internacional através de blogues?
Não exclusivamente, mas procuro normalmente avaliar se o rumor da blogosfera adere ao visível mediático. Na tectónica da actualidade, os rumores da rede ajudam a prever (e a precaver) os terramotos noticiosos.
- Qual foi o maior impacto que os blogues tiveram na sua vida pessoal?
Quando fui nomeado para as funções que agora exerço (Coordenador do Plano Tecnológico), num contexto mediaticamente muito visível, a leitura dos Blogs fez-me perceber com clareza as expectativas positivas e negativas em relação ao meu potencial desempenho e ao mérito do Plano, algumas razoáveis e outras fruto de preconceitos ou deficiente informação. Procurei ter em conta essas percepções para criar as melhores condições possíveis para o desempenho da missão.
- Acredita que a blogosfera é uma forma de expressão editorialmente livre?
Formalmente sim. Quanto ao resto talvez não seja este o espaço para discutir o que é ser livre na sociedade da informação e na economia do conhecimento. Talvez um dia reflicta sobre isto neste ou noutro "blog".
Intuitivamente penso em rede e em vida, numa comunhão livre e simultaneamente inteligente e complexa, dada a infinidade de conexões possíveis. Por outro lado conduz-me a uma certa ausência de fronteira, mas ao mesmo tempo traduz um sentido de limite em continuo, associado ao próprio conceito de esfera.
- Seguiu algum acontecimento nacional ou internacional através de blogues?
Não exclusivamente, mas procuro normalmente avaliar se o rumor da blogosfera adere ao visível mediático. Na tectónica da actualidade, os rumores da rede ajudam a prever (e a precaver) os terramotos noticiosos.
- Qual foi o maior impacto que os blogues tiveram na sua vida pessoal?
Quando fui nomeado para as funções que agora exerço (Coordenador do Plano Tecnológico), num contexto mediaticamente muito visível, a leitura dos Blogs fez-me perceber com clareza as expectativas positivas e negativas em relação ao meu potencial desempenho e ao mérito do Plano, algumas razoáveis e outras fruto de preconceitos ou deficiente informação. Procurei ter em conta essas percepções para criar as melhores condições possíveis para o desempenho da missão.
- Acredita que a blogosfera é uma forma de expressão editorialmente livre?
Formalmente sim. Quanto ao resto talvez não seja este o espaço para discutir o que é ser livre na sociedade da informação e na economia do conhecimento. Talvez um dia reflicta sobre isto neste ou noutro "blog".