As férias são propícias a comparações (fazer das coisas o que elas não são). Neste período de excessiva delonga, uma das comparações que mais me tem assaltado refere-se a fisionomias: vejo insistentemente no desocultado corpo balnear parecenças com animais. Uma tal animalidade vive de categorias bastante lógicas. Por ordem: bovina (rostos e olhares sequiosos), ovina (gestos, repetições e secreções), caprina (automobilistas, provas de pertença indígena e regresso às origens em tuning) e suína (linguagem, expressões dominantes e sobretudo a delicadeza).
(3/8)