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terça-feira, 25 de julho de 2006

Leituras sobre a guerra (act.)

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Sobre a relação - nem sempre linear - entre o Irão e o Hezbollah, ler este artigo de Azadeh Moaveni (na Time).
Sobre o preço a pagar por esta guerra - e as suas tão faladas proporções -, ler este artigo de Anshel Pfeffer (no The Jerusalem Post).
Independentemente dos juízos, o mundo nunca é a preto e branco. Em tempo de guerra, é difícil partir diariamente desse ponto de vista (às 16h.05, a SIC Notícias descrevia, na guerra, “o lado judaico e o lado árabe”. Este tipo de reducionismo tem acompanhado sistematicamente um outro: a separação clara, em ambos os campos, dos militares e civis no número de feridos e de vítimas).
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Recuperando vozes dos últimos comentários (post de baixo):
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"Quem é que não quer um cessar-fogo? Quem é que não quer a paz, entre os falantes? Há um mainstream que imputa a responsabilidade do que se passa (e tem passado) na região a Israel (na prática o mal é Israel). Há gente que acha que não, que não vê bons e maus simplesmente - daí a sanguinários israelitas nem um passo vai. Eu, francamente, muito me angustia esta forma de pensar." (José Pimentel Teixeira)
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"Já leram a discussão entre o (ex)ministro israelita Shlomo Ben Ami e o professor Norman Finkelstein? Vá lá, façam esse esforço. Olhem que vale a pena...Podem encontrá-la (aqui)". (Rui Mota)
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"Outro dia um judeu perguntou a um amigo comum de Utreque: "Que aconteceria se Portugal permitisse que a ETA atacasse a Espanha com mísseis e bombas a partir do território português?"
Morro de curiosidade pelas respostas." (Carmo da Rosa)
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"Uma sugestão (caso não tenham ainda visto): um debate entre "Fmr. Israeli Foreign Minister Shlomo Ben Ami Debates Outspoken Professor Norman Finkelstein on Israel, the Palestinians, and the Peace Process" (aqui)" (MP-S)
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p.s.- 1 - Toda a razão do mundo, Henrique!
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p.s.- 2 - "Em Portugal, como provavelmente noutros sítios, o ódio a Israel tem muitas causas. O ódio ao povo perde-se na noite dos tempos. O ódio ao Estado começou há 60 anos. Há nisto muito de ignorância e futilidade. Mas nem toda a gente é ignorante ou anti-semita. Argumentar com a soi disant “desproporcionalidade” não deixa de ser uma infantilidade. Insistir nessa tecla é uma forma naïf de dizer o indizível. Podiam assumir de uma vez por todas o anti-semitismo larvar." (Eduardo Pitta).
Amanhã, tentarei aprofundar este tema essencial.
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