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quinta-feira, 20 de julho de 2006

Estranhamente (act.)

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É verdade: durante toda a intervenção de koffi Annan, secretário-geral da ONU, realizada há minutos no Conselho de Segurança, não foram pronunciadas uma única vez as palavras: "terror" (ou terrorismo), "Síria" e "Irão".
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p.s. - "In a stunning development, the 22-member Arab League criticized Hezbollah for provoking the current crisis. It is unprecedented for the Arab League to criticize any Arab party while it is actively engaged in hostilities with Israel. But the Arab states know that Hezbollah, a Shiite militia in the service of Persian Iran, is a threat not just to Lebanon but to them as well. Egypt, Saudi Arabia and Jordan have openly criticized Hezbollah for starting a war on what is essentially Iran's timetable (to distract attention from Iran's pending referral to the Security Council for sanctions over its nuclear program). They are far more worried about Iran and its proxies than about Israel. They are therefore eager to see Hezbollah disarmed and defanged." (Charles krauthammer)
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p.s. - "Face à premência da situação Israelo-Libanesa não seria suposto a RTP fornecer algum tipo de reflexão mais aturada, um debate, um documentário de enquadramento histórico? No fundo qualquer coisa que acrescentasse àquelas reportagens patetas de contagem diária de rockets, feridos e mortos." (Avatares de um Desejo)
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p.s. - "(...) ontem vi no telejornal uma reportagem cnn absolutamente inenarrável, o jornalista com um hezbollah que se queixava da cobardia israelita (queria lutar cara a cara, como na porrada de liceu) e que desatava a correr porque vinham aí os aviões (e o jornalista corria, não sem antes dizer para a camera que vinham aí os aviões) - mas esta gente já alguma vez viu um ataque de caça? anda tudo maluco?" (José Pimentel Teixeira em comentário a "Modos de vida -4")