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Esta é a imagem por que Claire ontem lutou e sonhou, a mais densa e poética figura da estepe castelhana. Qualquer não iberista sucumbe a seus pés, ainda que possa pronunciar o nome de Portugal em vão. Agora, convenhamos, falar assim para a mãe é que já não é bonito de todo: “Don´t be such a controlling bitch and give me my money!”. Depois de ouvir isto, e com o pobre diabo do George a pairar no vazio, como pode Ruth não desejar o seu salvífico crochet? E até quando?
Do lado de Frederico – o único imperador com caminho aberto nesta trama -, nada melhor do que o sumo de qualquer congresso: permuta de quartos e carnes, olhares transviados e carregadinhos de epistemologia transgénica. Já a adopção, a perda e os jantares mais ou menos em família deslizaram ontem em jeito de seca, banalizando o epicentro das angústias e o langor dos muitos sofrimentos em curso (a paródia apenas bateu à porta, aqui e ali, nos inexpressivos remoinhos de Brenda).
Por fim – como ainda sinto saudades de Ápia, Carla! -, uma última palavra para dizer que a série está a deixar de ser aquela busca singular da inverosimilhança, para se conformar com uma espécie de claustrofobia do sentido. Os destinos de todos os personagens encontram-se como que travados e já não embalados por aquela deriva imponderável que antes fazia o gáudio andar de mão dada com a tentação negra do pathos. Não acham?
Esta é a imagem por que Claire ontem lutou e sonhou, a mais densa e poética figura da estepe castelhana. Qualquer não iberista sucumbe a seus pés, ainda que possa pronunciar o nome de Portugal em vão. Agora, convenhamos, falar assim para a mãe é que já não é bonito de todo: “Don´t be such a controlling bitch and give me my money!”. Depois de ouvir isto, e com o pobre diabo do George a pairar no vazio, como pode Ruth não desejar o seu salvífico crochet? E até quando?
Do lado de Frederico – o único imperador com caminho aberto nesta trama -, nada melhor do que o sumo de qualquer congresso: permuta de quartos e carnes, olhares transviados e carregadinhos de epistemologia transgénica. Já a adopção, a perda e os jantares mais ou menos em família deslizaram ontem em jeito de seca, banalizando o epicentro das angústias e o langor dos muitos sofrimentos em curso (a paródia apenas bateu à porta, aqui e ali, nos inexpressivos remoinhos de Brenda).
Por fim – como ainda sinto saudades de Ápia, Carla! -, uma última palavra para dizer que a série está a deixar de ser aquela busca singular da inverosimilhança, para se conformar com uma espécie de claustrofobia do sentido. Os destinos de todos os personagens encontram-se como que travados e já não embalados por aquela deriva imponderável que antes fazia o gáudio andar de mão dada com a tentação negra do pathos. Não acham?