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terça-feira, 28 de março de 2006

O glorioso é sempre o glorioso

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Foi tanto e tanto microfone a ligar o metabolismo dos árbitros que a mão de Motta acabou por sair imune. O Humberto Coelho lembra-se melhor ainda: na meia-final com a França, em 2000, foi o fiscal de linha quem assinalou a grande penalidade por causa de uma mão muito menos óbvia. É claro que é uma parvoíce estar aqui a repetir o panegírico mais verosímil: "Tudo agora é possível". Mas eu sou dos que, neste caso, até acredito nessa parvoíce. Tal como contra o Liverpool.