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quarta-feira, 29 de março de 2006

"Complexity and Color"

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Desta vez, senti que se tinha bloqueado aquela reacção intempestiva que é habitual após o visionamento de cada episódio (o luar, creio eu, não deverá ter sido exclusivo). Efeitos estranhos e pouco controláveis. É por isso que inicio o breve trabalho de memória quase quarenta e oito horas depois do repetido fascínio. Foram os suicídios honrosos, o regresso de Octaviano, as ameaças a Voreno, o novo-riquismo reinante, a incontida paixão de Pulo (algo nele está já a mudar…), a carne quente dos maninhos e o chicote pouco hábil de Átia. Depois, clímax vestidinho de branco, César entra no pátio da Reboleira e contrapõe-se às honrosas dúvidas do nosso herói Voreno. “"I have legally taken Dictator's powers. I will return those powers to the people and senate as soon as I am able. No man loves our Republic more than I. I will not rest until it is as it was in the golden age”. Segue-se a glorificação latentemente misturada com um fio de ameaça negra. As confissões, os queixumes e as denúncias conduzirão ao resto: a vingança a frio. Servília é humilhada entre o sangue dos seus escravos (sim, horrível) e o que sobra são letrinhas a escalar pelo ecrã, sob aquela névoa que traz Cleóapatra de volta, mas não ainda no próximo epidósio (segreda o oráculo). Acrescentaria que a carne é fraca como é inadvertido o leme do destino romano: as aves nem sempre voam na boa direcção.
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Já agora, caro Luís, registo o belo post sobre o glorioso e peço mil perdões por só agora dar os parabéns pelo terceiro aniversário da grande Montanha!