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terça-feira, 12 de julho de 2005

Faltam três dias - 9
t
Ouço um papagaio ao longe. Estará preso ao ramo da figueira por um fio de seda já a desfazer-se. Entre o mais completo silêncio do fim da tarde, é ele o arauto do único nome que agora consigo reconhecer. É um nome vago que tende para a música, mas que ainda não é sequer som. Eis-me sentado a olhar para o horizonte e a tentar perceber esse quase rumor.

(amanhã, quando faltarem dois dias, estarei a meio do mar. Só na Quinta, quando faltar só já um dia, é que poderei voltar a dar sinal de mim)