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domingo, 10 de julho de 2005

Confissão dominical

Regresso às águas mornas, às ervas amareladas entre telhas, aos zimbórios de vidro, às fontes circulares, à limpeza da respiração, ao tédio do tempo suspenso e às estradas carregadas de pó. Regresso todos os dias aqui. Abro o peito e sei que há vida na primeira luz, como se o leme do ar fosse o muro branco que envolve a minha casa.