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quarta-feira, 15 de junho de 2005

O nome a pairar

Um instante que se parte. Como uma miríade de átomos a flutuar no céu entre encruzilhadas e redes.
Há um teclado arenoso à minha frente: o grande concerto sem maestro ou o aquário de nomes perdido entre paredes translúcidas, mas tão maravilhadamente opacas.
Soletro e vem de imediato ao ser o quebranto gelado do instante que se quebrou.
É esta evasão singular que dá nome ao nome. A qualquer nome.