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segunda-feira, 2 de maio de 2005

Uma das mais lúcidas decisões

de Sampaio está tomada: não convocar o referendo do aborto.
Se nós temos uma lei razoável e igual à espanhola, por que vamos ocupar o país com o sexo dos anjos?
Que este contributo (corajoso) de Sampaio contribua para que a iniciativa dos portugueses se torne em qualquer coisa de palpável (ou será que quem decide interromper a gravidez, por alguma razão que não me diz respeito, tem que continuar a ir a Badajoz, ou a esconsos sombrios para fazer florescer um dos mercados mais perversos que há entre nós?).