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quinta-feira, 26 de maio de 2005

Six Feet Under – 4
r

Ponto da situação: abstinência discreta, acompanhada de visionamento e leitura bastante atentos.
Seja como for, gostei do focinho da cadela, do marido da vidente, do filho pródigo-escatológico, da nuvem maternal de Brenda, dos arrufos dissimulados de dois seguranças e do flutuante orgasmo da Claire. Como se percebe, continuo à espera que o mundo me surpreenda. E daquele mundo concreto, seguindo a profecia sibilina do Luís, tudo se pode esperar. Sejamos, pois, optimistas. Sobretudo - como a Charlotte confessa - porque existe sempre, nesta série, a permanente loucura das visões fantasmáticas que se cruza com o contracampo muitas vezes previsível e até geométrico.